segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dever Cívico

Vamos deixar de calar, ver, sorrir e fazer de conta que não é connosco. Não sejamos coniventes com o abuso declarado, vamos agir! Imploro-vos: vamos agir! Só quando o desespero irrompe pela nossa casa, nos vira tudo do avesso, nos tira aquilo que nos faz ser nós e enfim nos transforma noutra pessoa, só quando chegarmos a esse ponto é que vamos fazer alguma coisa? É assim que funciona a vida em comunidade? A amizade? Não deixemos o circo alheio pegar fogo, não sejamos espectadores impotentes e inúteis, levantemo-nos, caramba! Levantemo-nos!

Se um furacão viesse em força na minha direcção, eu gostava que me avisassem porra!

Elas não querem que diga
eles não querem que fale
que avise
alerte
e insista
que há um perigo na Praia.

Não é assalto, mas faz vítimas.
Não é lixo, mas faz sujeira.
Não é bicho, mas é besta!

9 comentários:

Unknown disse...

Estamos cada vez menos solidários é verdade e é brilhante a minhokinha penetrar pro esses meandros.

Quando nem o olho vivo é suficiente o jeito é ter cuidado onde se pisa porque como já dizia Fernando Máximo: "Coitado é aquele que sofreu um coito."

:D

Unknown disse...

Minhokinha, isto veio a propósito de algo em especial ou de tudo em geral?

Minhokinha disse...

Oi Tidi, na situação descrita não há nenhum coitado, há sim falta de olho vivo pelas mais variadas razões. Bali!

João, começou por ser a propósito duma situação específica que envolve um certo galã e várias estrangeiras, mas quanto mais penso nisto mais vejo que me estou a referir a todas as situações que vemos e não denunciamos... temos de parar de fazer de conta que não vemos nada!
Abraço*

Cesar Schofield Cardoso disse...

Estou a gostar deste derramar que parece quieto, mas na verdade é carregado, vai saindo aos poucos e já, já temos uma minhoca de dentes afiados e potentes garras. Eu que já conheço (adivinho) a fera, sei que por trás destas palavras vem outras, cada vez mais corrosivas, dessas que limpam os canos.

De nada nos vale as palavras contidas. Existem como forma de estar-se vivo. Viva Minho-kinha!

Ana Rita disse...

Pois é..seja a propósito do dito galã ou de qualquer outro furacão, è como o Tide diz, estamos cada vez menos solidários, mais impávidos e serenos no que diz respeito á catástrofe alheia.È mau, é feio, é triste!Vamos lá começar a olhar para ao lado com mais doçura e ao invés de tricotar em agradáveis tarde de café os males do vizinho, dar-lhe um mãozinha..ou nao? :)

Catarina Cardoso disse...

mas quem é esse autêntico heart breaker que assola a Praia????

Fiquei curiosa e juro que o meu interesse não é o tricot mas sim uma curiosidade psico-antropo-sociológica


De qualquer modo estou contigo e com a tua preocupação. Há pouca solidariedade de uma maneira geral.

Catarina disse...

"não é bicho, mas é besta!" - brilhante

Minhokinha disse...

Sabem que mais? Este heart breaker não é mais nem menos do que os restantes 157.000 com quem nos cruzamos todos os dias.
Esqueçam este post... sobrevalorizei uma situação que pertence ao quotidiano mais mundano.

Obrigada a todos!

Anónimo disse...

Linda, sabes uma coisa, és linda!
Olha, já agora, se as pessoas continuarem a insistir em serem cada vez mais estúpidas e cínicas e "se um furacão vier em força na minha direcção, eu gostava que" NÃO ME AVISASSES...

Mary Jane